Na Voluntários passo
como eles
voluntário
há quanto tempo não me ligo
três nove setenta
quatro três sete cinco
mais que marginal
imaginário
ser a terceira margem do rio
**
Ao quererem-se nos Inválidos
invalidam-se e somem
e os sonhos bons
quem dera os fosse
são segundos
os primeiros
neles e no tempo
se acanham
e perduram
e perduram
e perduram
**
Os muros da escola atentos ao cego que voa
Nuvem bailarina no mar de eutanásia dos tempos
**
A Passagem aberta
doce
de portais de amêndoa
em raios da hora nova
é nos novos arranhões
o sono solda
tempos breves
e outubro passa
como música
no ônibus
poemas fruto das ruas Voluntários da Pátria, Inválidos e Passagem do Rio de Janeiro
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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2 comentários:
gostei mt, Heyk:)
um bom ano.
"o sono solda
tempos breves
e outubro passa
como música
no ônibus"
Belíssimos versos
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