Rasurava na parede nua da cela
os dias - erros- por defeito à altura
da minha morte.
Reflecti -
achei o acto de tremenda tolice.
Passei a escrever os poemas,
com uma gilette ferrugenta
e romba, na prisão do corpo
- passos contados
no corredor da morte.
Bruno Sousa Villar
sábado, 4 de julho de 2009
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2 comentários:
agora que falas nisso, não vejo outra maneira de escrever poemas que não seja "com uma gilette ferrugenta / e romba, na prisão do corpo"
um abraço,
tsg.
Um scarification surreal blue. Bueno!
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